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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

De olho em 2014, Dilma intensifica o corpo a corpo

Pré-candidata à reeleição em 2014, a presidente Dilma Rousseff acatou os conselhos do padrinho político Luiz Inácio Lula da Silva e alterou a agenda neste ano para intensificar o corpo a corpo com empresários, representantes de movimentos sociais, sindicalistas e partidos da base governista.

Desde janeiro, a presidente mudou a forma de se relacionar com setores da sociedade. Deixou de lado o perfil mais técnico e passou a adotar estilo parecido com o de Lula, que comandava as relações políticas do governo de seu gabinete no Planalto.

A mudança ocorreu após conversas com Lula no final de 2012, em Paris (França), e no último dia 25, em São Paulo. Nas ocasiões, os dois traçaram estratégias para este ano e discutiram 2014. O ex- presidente manifestou preocupação com o baixo crescimento do país e o isolamento do governo, fatores que teriam implicações negativas no plano de reeleger Dilma.

 Novo tom

Logo após se encontrar com Lula em São Paulo, Dilma mudou o tom. Em cima de um palanque, enalteceu resultados dos programas sociais iniciados pelo antecessor e disse que o Brasil crescerá. Dias depois, em Sergipe, criticou a política energética do tucano FHC. O ataque foi uma resposta à direção do PSDB, que classificou como “antecipação de campanha” o anúncio da redução no valor da energia elétrica feito em rede nacional.

Na semana passada, começou a colocar em prática a aproximação com os movimentos sociais. Na segunda-feira, visitou – pela primeira vez desde que assumiu a Presidência – um assentamento do MST, em Arapongas, no Norte do Paraná. Ouviu críticas à política de reforma agrária, mas também aplausos e um coro de “Dilma novamente”, em referência a 2014. Anunciou ainda R$ 342 milhões para a agroindustrialização dos núcleos de assentados pela reforma agrária.

Na terça-feira, Dilma se encontrou com dirigentes da CUT e, segundo a entidade, se comprometeu a conversar com as centrais sindicais sobre suas reivindicações. Fonte: Agência Estado via Gazeta do Povo

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