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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Atendimento do Conselho Tutelar cresce 35% em Maringá

Os atendimentos realizados pelo Conselho Tutelar (CT) de Maringá – Zona Norte e Zona Sul – aumentaram 35,24% em 2010. No ano passado, foram 5.387 atendimentos ante 3.983 em 2009.

Os números são genéricos e não há informações específicas que apontem quais os tipos de transgressões mais comuns ou quem é o principal agente agressor.

Embora os dois Conselhos de Maringá disponham de um site do Sistema de Informação e Proteção à Infância e Adolescência (Sipia) (www.sipia.org.br) para postar essas informações, a maioria não utiliza o recurso. O site traz números desatualizados de Maringá.

"É uma ferramenta muita boa, mas é direcionada para que o conselheiro o alimento. Não concordo, acho que tem que ser alimentado de forma administrativa", opina o vice-presidente do CT Zona Norte, conselheiro Vandré Fernando, afirmando que os números são bem maiores do que aqueles que estão registrados na internet.

Sem um padrão para concentrar as informações, o Conselho Tutelar se baseia nas impressões diárias, colhidas durante o atendimento aos usuários para calcular as estatísticas.

Vários motivos

Opinião "Não temos os números exatos, mas sabemos que o poder público não garante os direitos previstos em lei." Fernando

Conselho Tutelar Segundo Fernando, há vários motivos para o aumento no número de atendimento, que vão desde o crescimento da violência até a falta de escolas ou hospitais, obrigações do Estado. E o Estado, segundo os conselheiros, é o maior transgressor dos direitos da criança e do adolescente.

"Não temos os números exatos, mas sabemos que o poder público não garante os direitos previstos em lei para a criança e o adolescente. Temos que repensar nossa sociedade", avalia.

Ele conta que o Conselho faz os encaminhamentos necessários dos menores, através de ofícios enviados às instituições públicas que estão falhando no atendimento. "Por exemplo, se o problema é com a escola, encaminhamos um ofício à escola e pedimos providências. Caso nada seja feito, recorremos ao Ministério Público e fazemos a denúncia." Fonte: O Diário, reportagem de Vanda Munhoz

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