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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Secretário sugere lei seca em Maringá

O secretário de Segurança Pública do Paraná, Reinaldo de Almeida César, defendeu ontem, em Maringá, que bares e restaurantes da cidade fechem as portas mais cedo. Ele disse que vai sugerir um estudo sobre a limitação do funcionamento ao Gabinete de Gestão Integrada Municipal.

César conta que se surpreendeu com o número de acidentes e mortes no trânsito no ano passado. "Se por um lado Maringá dá lições ao Estado na área de segurança pública, ao unir forças no combate à criminalidade, fiquei muito apreensivo com o número expressivo de mortes no trânsito. Esses índices indicam que é preciso intensificar o planejamento na área preventiva", disse. Em 2010, foram 6.709 acidentes, 3.795 feridos e 104 mortos.

Almeida César, na 9ª SDP: ele disse que vale a pena

tentar a lei seca
De acordo com o secretário, há indicativos de que o controle do funcionamento de bares e restaurantes tem impacto na redução da violência. "Ninguém quer propor que o lazer do maringaense seja afetado, mas se os índices indicarem a necessidade de fazer essa experiência, vale a pena tentar. Mas essa é uma questão que a prefeitura tem de discutir."

César ressaltou a importância das campanhas educativas, mas assinalou que nem sempre os avisos surtem o efeito esperado quando comparado ao ato de coibir o consumo de álcool após certo horário.

Polícia Militar

O secretário confirmou a implantação da Escola de Formação, Aperfeiçoamento e Especialização de Praças da Polícia Militar em Maringá e o aumento de 18 para 30 do contingente de bombeiros no aeroporto.

A escola funcionará no prédio do Colégio Estadual Maria Balani Planas, no Jardim Novo Horizonte, que será repassado ao município em regime de comodato por 20 anos.

O prédio precisa ser reformado. A obra, orçada em R$ 2 milhões, será paga com recursos do Fundo de Reequipamento dos Bombeiros (Funrebom). Ainda não há prazo para início da reforma e das aulas, mas o comandante do 4º Batalhão de Polícia Militar, coronel Paulo Sérgio Larson Carstens, espera que até dezembro a primeira turma já esteja nas ruas, reforçando o policiamento na Operação Natal.

"Queríamos que a escola fosse descentralizada para que os PMs não precisassem se deslocar até Curitiba para estudar e assim ficar longe do convívio familiar."

Enquanto estiverem estudando, os policiais vão trabalhar no policiamento. "Vai resultar em mais segurança para Maringá, principalmente na área central e nas cidades abrangidas pelo 4º Batalhão", afirma o coronel. Os cursos terão duração de um a seis meses.

Bombeiros

A vinda confirmada de mais 12 bombeiros vai permitir que o aeroporto suba de seis para sete na categoria contra incêndios. O reforço no contingente fará com que as aeronaves de carga pousem com mais frequência em Maringá. "Teremos voos semanais", diz o superintendente do aeroporto, Marcos Valêncio. Hoje, um cargueiro aterriza em Maringá a cada 15 dias.

O aeroporto também aguarda a chegada de um caminhão de 5,6 litros de combate a incêndios para finalizar a nova classificação de segurança do terminal. O convênio com o governo do Estado foi assinado em novembro. O curso de formação dos 37 bombeiros será ministrado em Maringá a partir do dia 14 de fevereiro. Dentre os formados, 12 vão atuar no aeroporto.

Formação
200 é o número máximo de PMs que a Escola de Praças deverá formar por curso. Fonte: O Diário, Reportagem de Carla Guedes

Um comentário:

Danilo Sergio Pallar Lemos disse...

Uma decisão importante que ira auxiliar a manter a ordem.
www.vivendoteologia.blogspot.com