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sexta-feira, 4 de junho de 2010

Osmar quer fechar com o PSDB

“A construção da aliança que Lula me ofereceu desde o início não será possível”, afirma o senador paranaense Osmar Dias (PDT). Embora o parlamentar queira submeter sua decisão – fechar com PSDB ou PT – às lideranças de seu partido, o cenário já está desenhado em sua cabeça: “minha base é refratária à aliança com PT”.

O senador é vinculado à agropecuária local, no entanto, garante que suas ideias prevalecem a qualquer aliança que venha a firmar para as eleições deste ano. “Eu gostaria de manter os (aliados) que já tenho, até por coerência”, adiantou. “No Estado, o PDT é parceiro do PSDB”, acrescentou.


O PDT integra a base do PSDB no Estado. No entanto, o PT já fez suas ofertas a Dias para disputar o governo. Mas o senador queria Gleise Hoffmann (PT), mulher do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, como sua candidata a vice. E o PT quer Hoffmann no Senado. “Isso não é sério, não vou só participar de uma campanha”, disse. O senador garante que sua decisão será tomada, ou formalizada, até o meio da semana que vem.

Em que pesem suas bases na sua tomada de decisão, Osmar Dias tem, do outro lado da balança um ponto favorável ao PT, que, segundo ele, traria outros segmentos. “Em 2006 tive sérios problemas com beneficiados pelo Bolsa Família”. Questionado se isso seria possível de contornar numa aliança com o PSDB, ele foi incisivo: “enquanto senador, cuidei de coisas para melhorar o programa e o PSDB deixou claro que não vai acabar com o programa”. “Depois de 2006, deixo sempre claro que em qualquer cargo vou trabalhar por esse tipo de programa”, completou.

O pré-candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, viajou ao Paraná nesta quinta-feira (3). Dias nega que tenha encontrado o tucano, mas confirma que eles têm se falado muito ao telefone.

O ex-prefeito de Curitiba Beto Richa (PSDB) se desincompatibilizou do cargo para forçar sua candidatura ao governo. Serra quer convencer Dias a desistir do governo e entrar na coligação como senador. O pedetista é o fiel da balança paranaense. A decisão dele influencia diretamente os principais partidos do Estado – PSDB, PT, PPS, DEM e PMDB. Fonte: Portal Terra

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