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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Presos devem ser transferidos para Catanduvas até sexta-feira

Acusados de integrar quadrilha que distribuía 100 quilos de cocaína a cada três meses em Curitiba e RMC começaram a ser ouvidos. Às 18h30, Suzimara de Lima Steff prestava depoimento

A Polícia Federal (PF) do Paraná iniciou, nesta quarta-feira (19) a tomada de depoimento das nove pessoas que foram presas no estado pela Operação Ressaca e que são acusadas de integrar a principal quadrilha de tráfico de drogas do estado. O processo deve ser acelerado para que os acusados sejam transferidos para a Penitenciária Federal de Catanduvas, na região Oeste, há 476 quilômetros da capital paranaense. A expectativa da PF é de que a transferência seja realizada até a sexta-feira (21).

Na Operação Ressaca, Éder de Souza Conde, de 35 anos, considerado o "Fernandinho Beira-Mar do Paraná", foi preso. De acordo com a PF, a quadrilha era responsável pela distribuição de cem quilos de cocaína a cada três meses em Curitiba e região metropolitana, com lucro anual de R$ 6 milhões. A operação também deteve duas pessoas acusadas de participar do esquema no Mato Grosso do Sul.

Entre as pessoas presas no Paraná, está Suzimara de Lima Steff, suposta namorada de Conde e segundo lugar do concurso Miss Curitiba 2010. Por volta das 18h30, ela prestava depoimento na sede da PF em Curitiba, ao delegado Wagner Mesquita. Os nomes das outras sete pessoas que foram presas na operação não foram divulgados pela polícia. Eles seriam familiares do traficante e fornecedores de droga.

Esquema

A PF acredita que o dinheiro levantado com o comércio da droga era investido na empresa Auto Guincho Perpétuo Socorro, de quem Conde era sócio, e em uma loja de carros de Curitiba, que faria parte do esquema. Na operação, foram apreendidos 40 veículos, entre os quais um da marca Porshe e uma Ferrari. Segundo o delegado, a PF implantou um sistema de escuta ambiental em um BMW usado pelo acusado.

A quadrilha buscava, segundo a PF, cocaína em Ponta Porá (MS). Os pagamentos chegariam a R$ 250 mil, feitos em depósitos menores e os comprovantes eram enviados por fax aos fornecedores. A droga era transporta ao Paraná em carros ou ônibus. A quadrilha abastecia pequenos traficantes e usuários da capital e região metropolitana. Fonte: Gazeta do Povo, reportagem de Felippe Aníbal

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