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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Comunidade internacional condena ataque de Israel à frota humanitária

O ataque do Exército de Israel à "Frota da Liberdade", que matou ao menos 10 pessoas e deixou dezenas de feridos motivou forte reação da comunidade internacional, condenando a decisão militar. Alguns chegaram a classificar o ato como um "massacre" e criticaram a ação, indicando um uso de força "desproporcional", alegando que as tropas israelenses usaram armamentos e forças desmedidas contra os cerca de 750 ativistas distribuídos em seis navios, liderados por uma embarcação turca.

Veja a repercussão:

ONU (Organização das Nações Unidas)
"Estou chocado pelas informações de que há mortos e feridos nos barcos que levavam ajuda à Gaza. Condeno estas violências. É vital que se realize uma investigação completa", declarou o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, à imprensa em Campala, capital de Uganda, onde assiste à abertura de uma conferência sobre a Corte Penal Internacional.

EUA
"Os Estados Unidos lamentam profundamente a perda de vidas humanas e o saldo de feridos, e atualmente tentam entender as circunstâncias nas quais aconteceu a tragédia", afirmou o porta-voz da Casa Branca, Bill Burton, em um comunicado. A ação violenta aconteceu na véspera de um encontro em Washington entre o presidente americano Barack Obama e o primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu.

França
"Toda a luz deve ser lançada sobre as circunstâncias desta tragédia, que enfatiza a urgência de reativar o processo de paz israelense-palestino", disse o presidente francês, Nicolas Sarkozy. O ministério das Relações Exteriores convocou o embaixador de Israel em Paris, Daniel Shek, para explicar o ocorrido.

Reino Unido
O chanceler britânico, William Hague, pediu ao Estado hebreu que ponha fim às "inaceitáveis e contraproducentes restrições impostas às ajudas encaminhadas ao território palestino" e disse que "há uma clara necessidade de que Israel atue com moderação e de acordo com as normas internacionais".

Turquia
O país chamou para consultas seu embaixador em Israel. O vice-primeiro-ministro turco, Bulent Arinc, confirmou que a Turquia pediu uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU e anunciou ter ordenado também que os preparativos para as manobras militares conjuntas com Israel fossem anulados.

Alemanha
"Os governos da Alemanha sempre reconheceram o direito de defesa de Israel, mas este direito deve acontecer dentro de uma resposta proporcional", disse o porta-voz do governo, Ulrich Wilhelm, em uma entrevista coletiva. O país, que raramente critica Israel, acredita que a medida é "à primeira vista, de caráter desproporcional".

ANP (Autoridade Nacional Palestina)
"Teremos que tomar algumas decisões difíceis esta tarde", disse uma fonte do gabinete palestino, sem revelar quais seriam as medidas. O presidente da ANP, Mahmoud Abbas, qualificou a ação de "massacre" e decretou três dias de luto nos territórios palestinos. A ANP também pediu uma reunião de urgência ao Conselho de Segurança da ONU para "debater a pirataria, o crime e o massacre israelense", nas palavras do principal negociador palestino, Saeb Erakat.

Irã
O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, denunciou o ataque do Exército israelense como "um ato desumano do regime sionista", informou a agência oficial Irna. "O ato desumano do regime sionista contra o povo palestino e o fato de impedir que a ajuda humanitária destinada à população chegasse a Gaza não é um sinal de força, e sim de fragilidade deste regime", declarou Ahmadinejad. "Tudo isto mostra que o fim deste sinistro regime fantoche está mais perto do que nunca", completou. Fonte: Folha Online com Agências Internacionais

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