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quinta-feira, 29 de abril de 2010

Presos fazem rebelião e mantêm refém na Penitenciária Estadual de Maringá

Segundo o Sindarspen, o refém é um agente penitenciário, que vigiava os presos quando o motim começou. Esta é a primeira rebelião da PEM, construída há 14 anos

A Penitenciária Estadual de Maringá (PEM) está enfrentando uma rebelião na manhã desta quinta-feira (29). Segundo o diretor financeiro do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen), Vilson Brasil, o problema acontece no setor onde os presos trabalham, que não é o maior da penitenciária. Um agente, cujo nome não foi divulgado, é mantido refém. “Os presos estão usando algum objeto pontiagudo para mantê-lo lá.”

De acordo com a RPC TV Cultura, que está no local, cerca de 20 presos participam da rebelião. Os detentos estariam exigindo a presença de um juiz para fazer as reivindicações.

Brasil acrescenta que a PEM nunca tinha passado por uma rebelião desde que foi inaugurada, há 14 anos. Segundo o Departamento Penitenciário do Paraná (Depen), a Penitenciária Estadual de Maringá (PEM) tem 60 celas, com capacidade para seis presos cada, totalizando 360 vagas, para presos de regime fechado. Ela fica no limite entre os municípios de Maringá e Paiçandu e é considerada de segurança máxima. De acordo com o diretor financeiro do Sindarspen, a PEM não está superlotada, embora esteja com a capacidade máxima de presos preenchida. Ele diz ainda que o refém trabalha na PEM desde a inauguração.

O oficial de comunicação social do 4º Batalhão de Polícia Militar (BPM), tenente Alexandro Marcolino Gomes, informa que policiais foram para o local. No entanto, a intervenção da PM dependerá da autorização da diretoria da PEM.

Histórico

Dois incidentes aconteceram na penitenciária em setembro do ano passado. No dia 28, um detento foi morto por um companheiro de cela. Dois dias antes, dois presos fugiram usando uma teresa - corda feita com lençois. Os fugitivos deixaram a penitenciária acessando o telhado, mas foram recapturados meia hora mais tarde, pelos próprios agentes.Fonte: Jornal de Maringá, reportagem de Thiago Ramari e Marcus Ayres

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