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terça-feira, 30 de março de 2010

Agentes penitenciários fazem passeata para protestar contra reajuste

Durante a tarde os manifestantes irão doar sangue no Hemepar, para chamar a atenção ao movimento

Cerca de 100 agentes penitenciários do estado participaram de uma passeata na manhã desta terça-feira (30) pelo calçadão da Rua XV, no Centro de Curitiba. Eles reivindicam um reajuste nas gratificações recebidas pelos trabalhadores da categoria. A Secretaria Estadual de Administração e Previdência (Seap) teria garantido um reajuste de 14,89% nas gratificações recebidas pelos agentes. Os valores destes adicionais estariam congelados desde 2006.

“Fizemos um ato público em repúdio aos 14,89% de reajuste”, afirmou Clayton Auwerter, presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen). Durante a tarde desta terça os manifestantes prometem ir até o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar) para fazer doações de sangue para chamar a atenção ao movimento. “Será uma ação social junto com o ato público”, disse Auwerter. A doação deve ocorrer por volta das 14h.

A passeata da manhã desta terça saiu da Praça Santos Andrade e foi até a Praça Rui Barbosa. Os manifestantes usaram apitos e faixas para chamar a atenção das pessoas que passavam pela Rua XV.

Na quarta (31) e na quinta-feira (1.º), os agentes prometem se concentrar em frente ao Palácio das Araucárias, sede do governo estadual. O objetivo é solicitar uma audiência com Orlando Pessuti (PMDB), que assume o cargo de governador no primeiro dia do mês de abril.

De acordo com nota enviada pela assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Administração e Previdência (Seap), este é o quarto ano consecutivo que o governo estadual aplica reajuste ao funcionalismo estadual. Neste ano, o reajuste será de 5%, conforme projeto de lei do governador Roberto Requião (PMDB) já aprovado pela Assembleia Legislativa. Sobre possíveis negociações com os agentes, o texto da Seap afirma que o governo “mantém constante e franco diálogo com os sindicatos que representam o funcionalismo”. Fonte: Gazeta do Povo, reportagem de Adriano Kotsan

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