Na véspera do segundo encontro, que terá hoje, em Brasília, com o prefeito de Curitiba, Beto Richa, e o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra, o senador Álvaro Dias reuniu-se ontem, em Brasília com o irmão, senador Osmar Dias, pré-candidato do PDT ao governo.
Mais uma vez, segundo Alvaro, os dois reafirmaram o compromisso de que um não disputará o governo do Paraná contra o outro. Este é um dos principais trunfos de Alvaro para convencer a direção nacional do partido que, ao contrário do concorrente, pode conseguir montar um palanque único no Paraná para o pré-candidato do partido à sucessão presidencial, o governador paulista José Serra, ao mesmo tempo, evitando que Osmar abrisse um palanque para a ministra Dilma Rousseff (PT) no Estado.
“Contrariando todos os que se julgam mais autorizados do que nós dois para falar sobre o nosso comportamento, estamos firmes em relação ao compromisso que temos e que é ignorado por alguns”, afirmou Álvaro. Guerra também queria um encontro com Osmar.
Porém, o senador pedetista não concordou. “Não conversei com o Sérgio Guerra, não tinha nada marcado, ele até me convidou, mas não há necessidade de a gente conversar. Nós já conversamos. O que tinha para falar, já falei”, disse Osmar.Waldemir Barreto/Agência Senado
Sobre a conversa com Alvaro, Osmar disse que não há necessidade de ficar renovando um acordo feito entre irmãos. “Isso não precisa reafirmar. É uma perda de tempo falar sobre isso, pois faz 57 anos que isso está explícito. Jamais haverá disputa entre irmãos”.
Porém, o pedetista deixa claro que, necessariamente, não será ele a abdicar em favor de Álvaro. “Não é questão de abrir mão, é questão de qual partido vai decidir a candidatura de quem”, afirmou Osmar, lembrando que ele já é candidato pelo PDT, enquanto seu irmão ainda briga pela indicação do PSDB. Sobre a reunião de hoje dos tucanos, Osmar disse não querer palpitar, mas não conteve um comentário.
“Essa decisão do PSDB já vem sendo anunciada faz tempo, foi anunciada quando acabou a eleição para prefeito de Curitiba, em 2008”. Osmar também admitiu uma nova reunião com a cúpula nacional do PT antes do carnaval. “Vou conversar com o PT essa semana. Conversar sobre a necessidade de termos um programa para avançar em qualquer tratativa de aliança. Essa questão da vice, eu não falo mais, só podemos falar de vice com a aliança feita. O vice não é uma condição para a aliança, a condição é o programa, resolver as divergências e buscar maior convergência”.
Pressa
A executiva do PSDB já marcou reunião à noite para avaliar os resultados da conversa entre Álvaro, Beto e Guerra. De acordo com o presidente estadual do PSDB, deputado Valdir Rossoni, se não houver acordo entre os dois pré-candidatos, o diretório será convocado na próxima semana para decidir quem será o candidato oficial ao governo. “Se não der acordo, paciência. Não se faz omelete sem quebrar os ovos”, resumiu. Fonte:Paraná Online, reportagem de Elizabete Castro e Roger Pereira Daniel Caron
Mais uma vez, segundo Alvaro, os dois reafirmaram o compromisso de que um não disputará o governo do Paraná contra o outro. Este é um dos principais trunfos de Alvaro para convencer a direção nacional do partido que, ao contrário do concorrente, pode conseguir montar um palanque único no Paraná para o pré-candidato do partido à sucessão presidencial, o governador paulista José Serra, ao mesmo tempo, evitando que Osmar abrisse um palanque para a ministra Dilma Rousseff (PT) no Estado.
“Contrariando todos os que se julgam mais autorizados do que nós dois para falar sobre o nosso comportamento, estamos firmes em relação ao compromisso que temos e que é ignorado por alguns”, afirmou Álvaro. Guerra também queria um encontro com Osmar.
Porém, o senador pedetista não concordou. “Não conversei com o Sérgio Guerra, não tinha nada marcado, ele até me convidou, mas não há necessidade de a gente conversar. Nós já conversamos. O que tinha para falar, já falei”, disse Osmar.Waldemir Barreto/Agência Senado
Sobre a conversa com Alvaro, Osmar disse que não há necessidade de ficar renovando um acordo feito entre irmãos. “Isso não precisa reafirmar. É uma perda de tempo falar sobre isso, pois faz 57 anos que isso está explícito. Jamais haverá disputa entre irmãos”.
Porém, o pedetista deixa claro que, necessariamente, não será ele a abdicar em favor de Álvaro. “Não é questão de abrir mão, é questão de qual partido vai decidir a candidatura de quem”, afirmou Osmar, lembrando que ele já é candidato pelo PDT, enquanto seu irmão ainda briga pela indicação do PSDB. Sobre a reunião de hoje dos tucanos, Osmar disse não querer palpitar, mas não conteve um comentário.
“Essa decisão do PSDB já vem sendo anunciada faz tempo, foi anunciada quando acabou a eleição para prefeito de Curitiba, em 2008”. Osmar também admitiu uma nova reunião com a cúpula nacional do PT antes do carnaval. “Vou conversar com o PT essa semana. Conversar sobre a necessidade de termos um programa para avançar em qualquer tratativa de aliança. Essa questão da vice, eu não falo mais, só podemos falar de vice com a aliança feita. O vice não é uma condição para a aliança, a condição é o programa, resolver as divergências e buscar maior convergência”.
Pressa
A executiva do PSDB já marcou reunião à noite para avaliar os resultados da conversa entre Álvaro, Beto e Guerra. De acordo com o presidente estadual do PSDB, deputado Valdir Rossoni, se não houver acordo entre os dois pré-candidatos, o diretório será convocado na próxima semana para decidir quem será o candidato oficial ao governo. “Se não der acordo, paciência. Não se faz omelete sem quebrar os ovos”, resumiu. Fonte:Paraná Online, reportagem de Elizabete Castro e Roger Pereira Daniel Caron
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