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sábado, 20 de fevereiro de 2010

Gaeco começa trabalhos na próxima semana

Previsão da coordenadoria geral do Gaeco é que a unidade de Maringá comece os trabalhos já na próxima semana; grupo é focado a crimes envolvendo agentes públicos

O Grupo de Atuação Especial ao Crime Organizado (Gaeco) começa a funcionar na próxima semana em Maringá. A unidade especial será formada por dois promotores, um delegado e sete policiais civis e militares, para a investigação de crimes envolvendo agentes públicos – como políticos e policiais. É a sétima unidade do Gaeco no Estado .

Segundo o promotor de Justiça e coordenador estadual do Gaeco, Leonir Battisti, a área de atuação da nova unidade vai depender da “vocação regional”. “Pela nossa experiência, cada Gaeco acaba assumindo uma natureza específica em sua região. Isso porque ele atende demandas locais, de pessoas que tinham algo para denunciar mas evitavam levar isso ao conhecimento das autoridades locais”,diz.

Battisti cita como exemplo Londrina, onde uma das especialidades da unidade é a investigação de políticos — nos últimos dois anos, o Gaeco prendeu quatro vereadores na cidade .

A coordenadoria estadual do Gaeco só confirmava, até a tarde de ontem, os nomes dos promotores que atuarão na unidade de Maringá — Arisângela Cristina Vargas da Silva e Laércio Januário de Almeida. Ambos já atuam em promotorias criminais de Maringá.

Segundo a coordenadoria, eles ficarão dedicados em tempo integral aos trabalhos da unidade. A sede do Gaeco em Maringá será na Avenida Cerro Azul, em frente à praça de patinação.

O delegado-chefe da 9ª Subdivisão Policial, Márcio Amaro, ainda não foi comunicado sobre qual de seus delegados será escalado para a unidade. “Possivelmente o promotor Laércio (Januário) tenha indicado um nome, mas ainda não fiquei sabendo”, diz.

Ótima notícia
O delegado do Núcleo de Repressão ao Crime Organizado (Nurce), Fernando Ernandes Martins, prevê que o Gaeco maringaense siga os passos de Londrina. “Para Maringá é ótimo o anúncio da chegada do Gaeco,porque conta com promotores. Às vezes, a polícia tem que investigar algum crime que tenha conotação política e pode sofrer alguma pressão, uma vez que é um orgão do Executivo”, diz.

“Neste governo nunca aconteceu isso. Mas há colegas que dizem que já sofreram bastante pressão de políticos por estarem investigando determinada coisa, principalmente quando o assunto envolve patrimônio público”, ressalva. Fonte: O Diário, reportagem de Fábio Linjardi

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