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sábado, 16 de janeiro de 2010

Preso culpa agentes

Durante as negociações, o preso que se identificava como “Fernando”, porta-voz do da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), a todo instante dizia que o estopim foi articulado pelos próprios agentes. Segundo contou, os agentes ficaram enfurecidos com a retirada da Polícia Militar da guarda interna do presídio e deixaram que os presos da Ala 2, destina aos presos “seguros” (estupradores, matadores de crianças) fossem soltos junto com os demais, o que para eles é motivo de desonra.

“Não posso afirmar que houve a facilitação por parte dos agentes, mas todos os fatos serão investigados”, garantiu o secretário Jair Braga. “Acho muito difícil terem tomado essa atitude para atacarmos nós mesmos. Não tem lógica”, completou o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado do Paraná, Clayton Agostinho Auwerter.

Barreira

Auwerter culpa a saída da PM pela rebelião. “Todo o manejo de detentos era feito pelos agentes. Mas a presença de policiais fardados, armados e munidos de vários aparatos de segurança, criava uma barreira para que os presos não invadissem locais não autorizados. Sem eles, os detentos se sentiram seguros em tomar os agentes reféns.” O sindicalista disse que a PM quer maquiar o verdadeiro motivo do motim, colocando a culpa exclusivamente na briga de facções. “O sangue dos cinco mortos lá dentro é inteira responsabilidade da PM e do secretário (da Segurança)”, declarou Auwerter. Fonte: Parana Online, reportagem de Márcio Barros, Janaina Monteiro e Giselle Ulbrich

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