Participe da comunidade do meu Blog

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Álcool e crack são as drogas mais consumidas em Maringá

Centro de atendimento da prefeitura recebe cerca de 100 pacientes por mês. A maioria é homem, com idade entre 20 e 29 anos, de classe média. Tempo de uso da droga varia entre cinco a dez anos

O álcool e o crack são as drogas mais consumidas em Maringá, aponta um estudo divulgado nesta quarta-feira (9) pela prefeitura da cidade. Parte dos resultados já havia sido veiculada na terça (9), com exclusividade, pelo Jornal de Maringá, mostrando que as prisões por porte ou tráfico de drogas quase triplicaram entre 2007 e 2008.

Em 2008, 49% dos pacientes atendidos pelo Centro Psicossocial para Álcool e outras Drogas (CapsAD) eram viciados em álcool. Outros 41% usavam múltiplas drogas – a maioria, crack. O consumo de maconha foi responsável por 10% dos atendimentos.

Prisões cresceram 193% em um anoAs prisões por porte de drogas ou comercialização de entorpecentes quase triplicaram entre 2007 e 2008, em Maringá. Naquele ano, 306 pessoas foram detidas pela Polícia Militar, contra 899 no ano seguinte: aumento de 193%. Em 2006 foram 296 prisões.

No ano passado, o CapsAD atendeu em média 100 pacientes por mês. A maioria era homem, com idade entre 20 e 29 anos, pertencente à classe média. O tempo médio de consumo varia entre cinco e dez anos. O diretor de Programa Antidrogas da Sasc, Manoel Costa, explica que nem todos os pacientes moram em Maringá, embora tenham procurado atendimento na cidade.

O estudo foi elaborado pelas Secretarias de Assistência Social e Cidadania, Educação e Saúde, com auxílio do Conselho Municipal Antidrogas, das Polícias Militar e Federal, e de entidades e grupos de apoio. Com base no trabalho, a Prefeitura pretende renovar o credenciamento junto à Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, para captar recursos para os programas de prevenção às drogas e tratamento de dependentes químicos.

Atendimento

Para a recuperação do dependente químico, a Prefeitura desenvolve programas como o CapsAD e o Proerd, além de comunidades terapêuticos, da emergência psiquiátrica do Hospital Municipal e do Hospital Psiquiátrico. O paciente recebe alta quando completa 12 meses de abstinência total e partir daí recebe acompanhamento mensal por mais um ano. Fonte: Gazeta do Povo

Nenhum comentário: