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quinta-feira, 2 de julho de 2009

Quase 74% dos moradores de Maringá são católicos, revela pesquisa

Além de identificar as populações religiosas, estudo identificou a relação dos fiéis com a Igreja Católica. Cerca de 9,8 mil pessoas de 27 cidades foram entrevistadas

São católicos 73,72% dos moradores que residem na área de abrangência da arquidiocese de Maringá, 21,15% são evangélicos, 1,46% espíritas, 0,24% muçulmanos, 0,15% budistas, e 2,67% não pertencem a nenhuma religião. Os dados fazem parte da pesquisa sobre religiosidade feita pela arquidiocese e divulgada nesta quinta-feira (2). As entrevistas foram feitas com 9.808 pessoas, entre julho e setembro de 2007, em 27 municípios. São residentes em Maringá e distrito de Iguatemi 43,64% dos entrevistados.


Foram levantadas questões como a religião atual, se o entrevistado teve outra religião, como os não católicos consideram a Igreja Católica, se mudou de religião e qual o principal motivo dessa mudança. 1,07% dos pesquisados que mudaram de religião nos últimos anos responderam que fizeram isso por causa da acolhida. 2,42% mudaram por influência de familiares. A doutrina da Igreja Católica motivou a saída de 2,99% dos entrevistados. “Encontrei um apoio para mudar de vida”. Essa foi a resposta de 1,12% dos pesquisados que deixaram a Igreja. Já 3,15% responderam que optaram pela mudança motivados pela “experiência de encontro com Deus”. E as questões financeiras, como dízimos e ofertas, fizeram que 0,20% deixassem a Igreja Católica Apostólica Romana na Arquidiocese.

Quanto à participação na comunidade, 20,62% afirmaram que não participam regularmente, 32,09 participam com frequencia e 10,04% comparecem apenas em algumas ocasiões, como missa de sétimo dia, batizados e casamentos.

A pesquisa contou com a orientação técnica dos professores Carlos Roberto do Carmo Leite, que trabalhou no Departamento de Estatística da UEM, e Ivani Aparecida Basso da Silva, também da UEM. O resultado do trabalho deve gerar interesse não só da comunidade católica, mas também de membros de outras religiões e pesquisadores acadêmicos que, inclusive, já solicitaram os dados para estudos científicos no meio universitário.
Fonte: Gazeta do Povo

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