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quarta-feira, 24 de junho de 2009

Richa pede rigor nas investigações


O prefeito Beto Richa entregou ao Ministério Público Federal, nesta quarta-feira (24), um pedido de investigação rigorosa das acusações de supostas irregularidades em sua campanha de reeleição de 2008. A denúncia surgiu com a divulgação de um vídeo, filmado em comitê eleitoral independente de dissidentes do PRTB .

Richa esteve reunido com o procurador regional federal Neviton Guedes, o procurador eleitoral Armando Sobreiro Neto e a procuradora eleitoral Jacqueline Batisti, colocando-se à disposição para auxiliar nas investigações. “Quero que investiguem minha prestação de contas de campanha, minha vida pessoal e a minha administração da Prefeitura. Meus adversários estão querendo desconstruir minha honra e isto não vou permitir”, afirmou o prefeito.

O procurador Neviton Guedes disse que, até o momento, não há provas incriminatórias. “O que existe é uma representação contra a campanha, feita em depoimento e com base em fatos noticiados. Não há provas que apontem culpados ou que se possa dizer que houve irregularidades”, afirmou o procurador. “O prefeito veio pessoalmente pedir uma investigação rigorosa dos fatos, o que demonstra interesse de ajudar à Procuradoria”, disse Guedes.


Neviton Guedes destacou que o Ministério Público Federal quer saber a verdade. “Este caso está ganhando conotações políticas, que não interessam ao Ministério Público. Por isto, pretendo concluir rapidamente, buscando a verdade dos fatos”, declarou. Guedes pedirá dentro de dois dias a abertura de inquérito policial na Polícia Federal para que se investigue o caso.

No encontro com os representantes do Ministério Público, Richa disse que toda a documentação e qualquer outra informação que ajudem nas investigações serão repassadas ao Ministério Público. Richa informou que são mais de 16 mil páginas, que foram analisadas por uma equipe de contadores. “Desafio a todos os meus adversários que apresentem contas mais completas e transparentes”, declarou.

Richa destacou que, tão logo soube dos fatos, tomou as medidas necessárias. “Todos os envolvidos foram demitidos. Agora estou me pondo à disposição do Ministério Público”, afirmou. O coordenador jurídico da Coligação Curitiba O Trabalho Continua, Ivan Bonilha, participou da reunião.

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